
No universo rico e vasto de “O Senhor dos Anéis”, os magos desempenham um papel fundamental na luta contra as forças das trevas. Embora Gandalf seja, sem dúvida, o mago mais famoso da série, ele não foi o único a mudar de cor ao longo da história. Afinal, outros magos também passaram por transformações significativas que refletiam suas jornadas e evoluções. Neste artigo, exploraremos os magos de “O Senhor dos Anéis” que, assim como Gandalf, mudaram de cor, analisando o significado dessas mudanças e seu impacto na narrativa.
Gandalf: De Cinzento a Branco

Primeiramente, é importante relembrar a jornada de Gandalf. Originalmente conhecido como Gandalf, o Cinzento, ele era um dos cinco Istari enviados à Terra-média para ajudar na luta contra Sauron. Gandalf desempenhou um papel crucial nas batalhas contra as forças das trevas, utilizando sua sabedoria e poder para guiar os povos livres.
A Transformação de Gandalf
Contudo, durante sua batalha contra o Balrog em Moria, Gandalf encontrou seu fim temporário. Posteriormente, ele foi ressuscitado pelos Valar e retornou como Gandalf, o Branco, assumindo a posição que antes pertencia a Saruman. Esta transformação não foi apenas uma mudança de cor, mas uma elevação em poder e autoridade, refletindo sua nova missão e status entre os magos.
Saruman: O Branco que Se Corrompeu

Analogamente a Gandalf, Saruman começou como um mago branco, o líder dos Istari e o mais poderoso entre eles. Seu título, Saruman, o Branco, indicava sua posição elevada e seu compromisso em combater Sauron. No entanto, sua trajetória foi marcada pela corrupção e pela busca de poder.
A Decadência de Saruman
Infelizmente, Saruman foi seduzido pelo poder do Um Anel e pela promessa de dominar a Terra-média. Ele gradualmente se voltou contra seus aliados e começou a trabalhar em segredo para seus próprios fins. Esta corrupção foi simbolizada por sua mudança de cor, com sua túnica branca ficando manchada e suja, refletindo sua queda moral. Saruman se declarou como Saruman das Muitas Cores, uma tentativa de transcender a pureza do branco, mas que, na verdade, indicava sua decadência.
Radagast: O Castanho

Embora Radagast, o Castanho, não tenha mudado de cor ao longo da narrativa principal, sua inclusão é relevante para compreender a diversidade e a especialização dos Istari. Radagast era profundamente conectado à natureza e aos animais, desempenhando um papel mais discreto na luta contra Sauron.
A Singularidade de Radagast
Radagast optou por se concentrar nas criaturas da Terra-média, usando seus poderes para proteger e cuidar da flora e fauna. Apesar de sua cor não ter mudado, a escolha do castanho como símbolo de sua identidade reflete sua afinidade com a natureza, diferenciando-o de Gandalf e Saruman. Assim sendo, ele representa uma abordagem diferente e igualmente vital para a preservação da Terra-média.
Os Magos Azuis: Alatar e Pallando

Surpreendentemente, há também os magos azuis, Alatar e Pallando, que partiram para o leste da Terra-média e cujas histórias permanecem em grande parte desconhecidas. Embora não haja registros de mudanças de cor para esses magos, sua existência sugere que os Istari tinham uma diversidade de missões e influências.
Mistérios do Leste
Os magos azuis são um enigma, com muito pouco revelado sobre suas atividades e destinos. Todavia, sua inclusão na ordem dos Istari indica que havia uma amplitude de esforços e estratégias para combater Sauron em diferentes partes da Terra-média. A cor azul, assim como o castanho de Radagast, simboliza uma identidade e missão específicas, contribuindo para a rica tapeçaria de personagens no universo de Tolkien.
Em conclusão, embora Gandalf seja o exemplo mais famoso de um mago que mudou de cor em “O Senhor dos Anéis”, ele não foi o único a passar por tal transformação. Saruman, o Branco, cuja corrupção o levou a se tornar Saruman das Muitas Cores, e Radagast, o Castanho, que permaneceu fiel à sua missão de proteger a natureza, são exemplos de como as cores refletem as trajetórias e missões dos magos. A existência dos magos azuis, Alatar e Pallando, adiciona ainda mais profundidade ao mundo dos Istari. Portanto, as cores dos magos não são meros detalhes superficiais, mas sim representações simbólicas de suas histórias, poderes e destinos na eterna luta contra as forças das trevas.