
O Rei Bruxo de Angmar é um dos personagens mais enigmáticos e poderosos do universo de O Senhor dos Anéis, criado por J.R.R. Tolkien. Esse vilão icônico, também conhecido como o líder dos Nove Espectros do Anel, os Nazgûl, serviu como o braço direito de Sauron na Terra-média. Todavia, para entender sua importância e trajetória, é preciso mergulhar em sua origem, poder e eventual queda.
A Origem do Rei Bruxo de Angmar
Anteriormente, o Rei Bruxo era um dos Nove Reis dos Homens, que receberam os Anéis de Poder forjados por Sauron. Esses anéis, entretanto, os corromperam, transformando-os em espectros a serviço do Senhor do Escuro. Eventualmente, o Rei Bruxo foi escolhido para liderar os Nazgûl, destacando-se por sua crueldade e habilidades mágicas.
O Reino de Angmar
Surpreendentemente, o Rei Bruxo não ganhou seu título apenas por ser um espectro poderoso. Ele também fundou e governou o reino de Angmar, localizado no norte da Terra-média. Assim sendo, seu objetivo principal era destruir os reinos dos Dúnedain, que representavam uma ameaça ao domínio de Sauron. O Rei Bruxo comandou um exército de orcs, trolls e outras criaturas malignas, espalhando terror e caos por toda a região.
O Poder do Rei Bruxo de Angmar

Inegavelmente, o Rei Bruxo possuía poderes consideráveis. Como líder dos Nazgûl, ele era virtualmente imortal, exceto por uma única profecia: “Nenhum homem pode matá-lo”. Além disso, sua presença causava medo paralisante em seus inimigos, tornando-o uma das figuras mais temidas da Terra-média. Em batalha, ele era extremamente habilidoso, empunhando uma espada mágica e uma maça de guerra.
A Queda do Rei Bruxo
A queda do Rei Bruxo ocorreu durante a Batalha dos Campos de Pelennor, no clímax de O Retorno do Rei. Ele desafiou o Rei Théoden de Rohan e parecia invencível até ser confrontado por Éowyn, a sobrinha de Théoden. Embora estivesse disfarçada como um guerreiro homem, Éowyn revelou sua verdadeira identidade no momento decisivo. Conquanto a profecia dissesse que “nenhum homem” poderia derrotá-lo, Éowyn, sendo uma mulher, conseguiu matá-lo com a ajuda de Merry, pondo fim ao reinado de terror do Rei Bruxo.
A Importância do Rei Bruxo
O impacto do Rei Bruxo de Angmar vai além de suas conquistas militares e atos malignos. Certamente, ele é uma das representações mais fortes do poder corruptor de Sauron e dos Anéis. Aliás, sua história também é um lembrete de como o medo e a desesperança podem ser ferramentas de opressão, mas, ao mesmo tempo, de como a coragem e a esperança podem prevalecer.
Em suma, o Rei Bruxo de Angmar é um dos personagens mais icônicos de O Senhor dos Anéis. Sua origem sombria, seu reinado aterrorizante e sua morte lendária marcam sua presença na mitologia de Tolkien. Ainda assim, mesmo após sua derrota, seu legado de medo e destruição continua a ser lembrado pelos habitantes da Terra-média.